Live debate atuação fonoaudiológica na reabilitação vestibular e equilíbrio corporal





A presidente do CREFONO1, Esther Araújo (CRFa 1-8177) e a diretora Viviane Fontes (CRFa 1-8839) acompanharam de perto a live com Anderson Rocha e Víctor Veríssimo
A presidente do CREFONO1, Esther Araújo (CRFa 1-8177) e a diretora Viviane Fontes (CRFa 1-8839) acompanharam de perto a live com Anderson Rocha e Víctor Veríssimo

O fonoaudiólogo Anderson Dias Rocha (CRFa 1-13587) participou em 29 de julho de uma transmissão ao vivo pelo Facebook oficial do CREFONO1. Com mediação do conselheiro do 12º Colegiado, Victor Veríssimo (CRFa 1-7900-4), Anderson Rocha, especialista em Audiologia pelo CFFa, esclareceu dúvidas e orientou sobre Avaliação e Terapia Vestibular no Âmbito Fonoaudiológico. A live durou uma hora, com início às 19h e teve intensa participação dos internautas, entre profissionais de Fonoaudiologia e usuários.

Segundo Anderson, o tema é importante porque, no mundo inteiro, é grande o número de pessoas que sofrem com tontura. “E nós, fonoaudiólogos, estamos em condições de fazer um bom trabalho e ajudar essas pessoas”, completou Anderson Rocha.

O audiologista explicou como se avaliam alterações do equilíbrio. Para ele, o importante ao receber um paciente com tontura é iniciar uma boa anamnese, bastante detalhada. Anderson Rocha concorda com especialistas que consideram a anamnese a parte mais importante da pesquisa sobre o sintoma.

“É preciso identificar as características da tontura, o tipo de tontura, a duração dos sintomas, os gatilhos para que a tontura ocorra, se há associação com enxaqueca, cefaleia, perda auditiva, zumbido. Hábitos alimentares e de sono também influenciam. É preciso entender bem o quadro e, assim, o paciente se sente acolhido”, afirmou.

Live Anderson 4

Pacientes com tontura podem apresentar lapsos de memória, déficit de raciocínio e de criatividade. “Muitas vezes, isso acontece em função de um mau diagnóstico ou de um mau tratamento. E aí entra o nosso papel de nos preparar e nos mantermos atualizados, nos capacitarmos para dar boas respostas, livrando as pessoas de situações tão desagradáveis”, ponderou Anderson, que considera especialização fundamental.

Outro aspecto abordado foram os exames instrumentalizados e não instrumentalizados que podem auxiliar no diagnóstico, tirando dúvidas se o caso é periférico ou central, o que facilita o tratamento.

Anderson Rocha respondeu diversas perguntas: se o diagnóstico do transtorno vestibular é uma exclusividade médica ou um fonoaudiólogo especialista pode dar esse diagnóstico; a diferença da atuação da Fonoaudiologia e da Fisioterapia na reabilitação vestibular ou se a alimentação interfere na melhora da tontura. “Saber conduzir um paciente com tontura é uma arte, mas uma arte que exige estudo. A reabilitação vestibular é uma área de competência do fonoaudiólogo, mas precisamos escolher os exercícios mais eficazes para cada caso. E é importante o acompanhamento do paciente. Mas há casos de problemas cervicais, articulares, músculo esqueléticos ou reumatológicos que são trabalho da Fisioterapia. Quanto à alimentação, questionar sobre os hábitos alimentares é fundamental. A própria ingestão de pouca água intefere”, respondeu.

Acesse a íntegra da transmissão ao vivo aqui.

 

Por Rose Maria S. Alves, Assessoria de Imprensa

Fotos: Rose Maria S. Alves

Em 9 de agosto de 2019

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