A presidente do CREFONO1, Lucia Provenzano (CRFa 1-1700) e a vice-presidente, Lígia Ribeiro (CRFa 1-11220) participaram de reunião na tarde desta segunda-feira (28) na sede do Conselho Regional de Enfermagem do Rio de Janeiro (Coren-RJ) para discutir a crise instalada na saúde pública do estado, que vem afetando a assistência em diversos hospitais e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). O encontro serviu para articular ações estratégicas para garantir uma assistência segura à sociedade e proteger os profissionais de saúde que estão trabalhando em péssimas condições, sem salários e com boa parte das unidades de saúde fechadas.
Participaram do encontro, além do Coren-RJ e CREFONO1, a secretária municipal de Saúde de Silva Jardim, Tereza Cristina Abraão Fernandes, representantes da Procuradoria Geral do estado, dos servidores do Hospital Estadual Adão Pereira Nunes (Hospital de Saracuruna) e centrais sindicais, entre outros.
Entre as iniciativas definidas na reunião estão promover ações, inclusive manifestações de rua, já a partir de janeiro, para chamar a atenção da sociedade para as atuais condições de funcionamento da saúde pública do Rio de Janeiro, a realização de fiscalizações conjuntas do Coren e CREFONO1 nas unidades de saúde e o retorno das reuniões mensais envolvendo diversos Conselhos de Fiscalização Profissional, o chamado Conselhinho.
Para a presidente do Coren-RJ, Maria Antonieta Rubio Tyrrell , o momento atual é de união. “Precisamos nos unir para que possamos sair desta situação de calamidade pública o quanto antes e possamos oferecer segurança aos profissionais e pacientes das unidades de saúde afetadas”, afirmou Maria Antonieta.
Já Lucia Provenzano salientou que o Conselho Regional de Fonoaudiologia apoiou todas as ações propostas na ocasião para promover equidade e qualidade no atendimento à população nas unidades de saúde pública. “O cidadão tem direito à assistência. Estamos de acordo com o Coren quando o Conselho de Enfermagem diz que é preciso saber exatamente como são montadas e como funcionam as OSSs (Organizações Sociais de Saúde). Ao mesmo tempo, é preciso priorizar a realização de concursos públicos, para a normalização e garantia da qualidade do atendimento à população”, concluiu Lucia Provenzano.
Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa. Foto: Comunicação Coren-RJ.
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