Orientação CFFa: higienização das cabinas acústicas





Tendo em vista a Recomendação CFFa nº 19/2020 sobre a suspensão dos atendimentos fonoaudiológicos ambulatoriais e dos procedimentos e exames eletivos, o Conselho Federal de Fonoaudiologia traz algumas orientações sobre a higienização das Cabinas Acústicas, neste momento de Covid-19, nos estabelecimentos de saúde, os quais não foi possível suspender ou optou-se por manter-se em funcionamento.

Sabendo-se que os materiais mais utilizados no revestimento interno das cabinas são espumas das mais variadas formas e modelos, placas de madeira perfuradas (eucaplac ou duraplac), carpetes, placas sonic, dentre outras, e sendo estas difíceis de higienizar e que têm facilidade em absorver fungos, bactérias, odores, entre outros, o Sistema de Conselhos de Fonoaudiologia, durante este período de pandemia, ressalta a importância de revestir as paredes internas das cabinas com plástico transparente ou leitoso, de grossa espessura.

Importante lembrar que antes e após o atendimento de cada paciente, esta superfície deve ser desinfetada com um papel toalha embebido em álcool etílico ou gel 70%.

Ao iniciar os exames do dia, revestir também os equipamentos que serão utilizados com plástico filme e no final do expediente descartar de forma segura. Pode-se passar álcool etílico 70% no plástico filme, fazendo a assepsia sem danificar o equipamento.

Ressalta-se ainda que os demais equipamentos, como microfones utilizados na logoaudiometria, vibrador ósseo, fios na parte interna e externa das cabinas, devem ser desinfetados com álcool isopropílico. Destaca-se ainda a importância de uso do protetor descartável individual nos coxins dos fones supraurais.

O CFFa enfatiza que todas as orientações de biossegurança, amplamente divulgadas pelo Ministério da Saúde, além da Nota Técnica nº 04/2020 da ANVISA, deverão ser seguidas pelos Fonoaudiólogos.

 

Por Rose Maria S. Alves, Assessoria de Imprensa

Fonte: CFFa

Em 16 de abril de 2020

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